Postado em: 5 de julho de 2017
As malformações uterinas, congênitas ou adquiridas, são alterações defeituosas nos órgãos genitais durante a vida intrauterina, que podem diminuir as chances de gravidez tanto para concepção natural, quanto em tratamentos. Manifestam-se de diversas formas, desde um fino septo dentro da cavidade até a duplicidade do útero. Muitas mulheres relacionam esta anomalia do útero […]
As malformações uterinas, congênitas ou adquiridas, são alterações defeituosas nos órgãos genitais durante a vida intrauterina, que podem diminuir as chances de gravidez tanto para concepção natural, quanto em tratamentos.
Manifestam-se de diversas formas, desde um fino septo dentro da cavidade até a duplicidade do útero. Muitas mulheres relacionam esta anomalia do útero à infertilidade que, normalmente, está ligada a fatores como idade, tabagismo importante, ingestão de bebidas alcoólicas em excesso, ganho e perda de peso, além de algumas doenças.
O ginecologista Dr. Joji Ueno, explica que essa anomalia geralmente não impede a gravidez, porém, devido a um prejuízo no transporte do espermatozoide pode causar complicações na fertilidade ou, até mesmo, dificultar a permanência do bebê durante os nove meses de gestação. “Infelizmente, o diagnóstico de malformação uterina é feito após perdas fetais iniciais ou dificuldade para engravidar. Por isso, é importante a avaliação ginecológica antes da tentativa da concepção”, alerta o médico.
Segundo o médico, para o diagnóstico preciso das malformações uterinas pode-se lançar mão da ultrassonografia (USG) transvaginal que pode fazer a suspeita da alteração, a histerossalpinografia (RX com contraste do útero e tubas) que é um exame antigo, mas muito útil, a USG 3-D e ressonância magnética.